A montanha mágica é um livro escrito por Thomas Mann e publicado por Companhia das Letras. Foi desenvolvido no formato Capa dura e está dividido em 856 páginas.
Ver na Loja ResumoO livro "A Montanha Mágica" foi escrito por Thomas Mann.
```Conheça as informações técnicas relacionadas ao livro.
Título | A montanha mágica |
Autor | Thomas Mann |
Editora | Companhia das Letras |
Formato | Capa dura |
Páginas | 856 páginas |
ISBN 10 | 8535928200 |
ISBN 13 | 9788535928204 |
Preço | Revelar preço |
Nota 9.8
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Maravilhoso! Sei que já disse isso antes sobre outros livros que avaliei, mas a verdade é que a literatura nunca vai deixar de me surpreender.
Dito isso, afirmo que "A Montanha Mágica" foi um dos melhores livros que li nos últimos tempos. A leitura é tão densa e envolvente que, às vezes, eu mesmo me senti "aprisionado" naquela montanha... realmente mágica.
Confesso que meu nível intelectual não foi suficiente para acompanhar as longas discussões entre o Sr. Settembrini e o Sr. Naphta, que fazem o papel de mentores de nosso herói, Hans Castorp.
Mas, mesmo assim, me senti muito à vontade como um humilde ouvinte aprendiz daquelas enriquecedoras aulas. Enfim, acompanhar a saga e o amadurecimento do jovem Hans Castorp durante o longo período em que ele esteve "hospedado" no Sanatório de Berghof foi realmente maravilhoso.
Porém, fiquei com a nítida impressão de que serei "obrigado" a reler essa magnífica obra. Recomendo a leitura, muito. Alguns trechos:“Para alguém se dispor a empreender uma obra que ultrapasse a medida da necessidade pura e simples, sem que seu tempo saiba uma resposta satisfatória à pergunta “Para quê?”, é indispensável um isolamento e prontidão moral, algo raro e de natureza heroica, ou então uma vitalidade muito robusta.”“O que se chama tédio é, portanto, na realidade, antes uma brevidade mórbida do tempo, provocada pela monotonia: em casos de igualdade contínua, os grandes lapsos de tempo chegam a encolher-se a tal ponto que causam ao coração um susto mortal; quando um dia é como todos, todos são como um só; passada numa uniformidade perfeita, a mais longa vida seria sentida como brevíssima e decorreria num abrir e fechar de olhos.”“Sabemos perfeitamente que a intercalação de mudanças de hábitos, ou de hábitos novos, constitui o único meio para manter a nossa vida, para refrescar a nossa sensação de tempo, para obter um rejuvenescimento, um reforço, uma retardação da nossa experiência do tempo, e com isso, o renovamento da nossa sensação de vida em geral.”“A morte é venerável como berço da vida, como regaço da renovação.
Mas, separada da vida, torna-se um fantasma, um bicho-papão, e coisa pior ainda. Pois a morte, como potência espiritual independente, é uma potência extremamente devassa; a perversa atração que ela exerce é muito forte, sem dúvida, mas simpatizar com ela, também sem dúvida alguma, equivale à mais horrorosa aberração do espírito humano.”.
Tempo e transcendência no alto da Montanha. Apesar de ter gostado muito da escrita de Thomas Mann, achei alguns aspectos da história bem cansativos, ainda que isso não tenha me tirado o interesse pela leitura, a qual tive que fazer mais devagar em algumas passagens devido as longas frases e parágrafos extensos.
Falando nisso, a falta de ação direta muitas vezes dá espaço para diálogos filosóficos e divagações, abordagem essa que exige uma paciência extra, mas que oferece uma oportuna análise sobre os mais diversos temas universais.
Essa é uma obra me trouxe impressões ambíguas, oscilando entre momentos ímpares e outros exaustivos. Ainda assim, não há como negar o talento de Thomas Mann numa obra tão rica e multifacetada como essa, que certamente, faz jus à sua reputação.
Fui fisgada já nas 30 primeiras páginas. A Montanha Mágica é um livro grandioso, não apenas pelo número de páginas, mas também pela sua estrutura narrativa, que desenvolve camadas históricas, filosóficas e políticas e sociais do início do século XX.
Comecei minha escalada agora e já estou sentindo seus efeitos.
Um livro para ler com vontade de contemplar o ligar os diálogos e até.as.rotinas. É um " catatau" mas a leitura é fruída.O.perfil do leitor e o contexto temporal para lê-lo tem que ser coerente com essas duas situações: Um leitor paciente e contemplativo ,que não tem apego a história mas a narrativa é os momentos vivenciados entre as personagens.
Quanto ao momento de leitura aconselho que seja naqueles fases da vida que queremos experiências existências sem apelo a emoções ou histórias.
A narrativa é de fácil entendimento , a história se lida com profundidade pode ser uma experiência evolutiva de como planejamentos de vida são frívolas diante das tribulações ocasionais ,como pode -se libertar de paradigmas num sanatório e criar um mundo mais liberto de amarras do ego.
Preferi generalizar minha opinião para que quem se interesse em ler foque na leitura do livro no que pode evoluir com esta " viagem" para refletir o quão uma fragilidade do corpo tem a capacidade de se conhecer melhor e ter relações mais sinceras e sem crenças que nos limita a ter uma percepção da vida mais próxima da sua essência.
Chegou em perfeitas condições. A Montanha Mágica é um romance essencial. Se você aí já pensou em lê-lo, mas ficou em dúvida por causa de comentários contrários, suba a montanha sem medo que as surpresas são várias.
Foi uma indicação. Esse livro é um clássico. Estou lendo e já o achando muito rico. Quem me indicou é um psicanalista didata da SBPSP muito renomado e incrível em sua sabedoria e empatia com o ser humano.
Chama-se Antônio Sapienza. Esta valendo muito a pena. Obrigado.
Desafiador! Sempre tive muita curiosidade a respeito deste livro e um certo receio de encarar a leitura de um clássico com mais de 800 páginas.
A leitura não foi nada fácil e muitas vezes fiquei perdida em debates (muitos!) entre duas personagens importantes (Settembrini e Naphta), que visam influenciar nosso herói, Hans Castorp.
São muitas páginas descritivas do lugar, do clima, algumas divagações, que achei cansativas; a história em si é simples, dá pra resumir fácil, pois quase nada acontece nessa montanha, onde Hans está abrigado num mundo mágico, que quase nada exige dele, que não o coloca à prova frente aos desafios da vida.
A postura de Hans Castorp não chega a ser totalmente passiva, pois está aberto às opiniões de personagens que admira, busca novos conhecimentos, e até se apaixona, tendo um ímpeto de coragem ao superar suas crenças de cavalheiro, seus arraigados costumes sociais, ao forçar um contato com seu objeto de desejo, e muito se deve à essa paixão a permanência de nosso herói na montanha, nesse pensamento mágico, esperando o retorno de sua amada, que não tem data para voltar, pois ao contrário de Castorp, é um espírito livre que preza antes de tudo essa liberdade.
Talvez seja isso o que Castorp ama em Clawdia, todas as diferenças que existem entre eles. De certa forma, Castorp ama a liberdade que sente nesse lugar onde está livre para “reinar” sobre a montanha.
Acabamos nos afeiçoando à Castorp, que é uma personagem de boa índole, apaziguador, curioso, amigo e extremamente educado (o que nem sempre é uma qualidade, já que limitante).
Desde o início, há o questionamento do que é o tempo, esse tempo que se alonga nas montanhas até se perder totalmente a noção dele e nem se importar com isso.
Reflexões sobre a vida e a morte, o corpo e o espírito, a doença que tudo permeia nesse mundo mágico, a ambiguidade das coisas, inclusive de nosso herói, que nem sabemos se realmente está doente ou quer estar doente para não deixar esse mundo que pouco lhe impõe.
Acredito que mais que tudo o medo da vida, a falta de um objetivo seu, o sentir-se sozinho no mundo, a passividade de seu caráter e uma certa inércia, fazem nosso herói permanecer nessa montanha mágica, até que a avassaladora realidade o atinge de forma inexorável levando-o em uma direção nunca antes imaginada.
Dez de dez. Reflexões filosóficas (sobre o tempo, Deus, religião, sistemas políticos, comunismo, capitalismo, natureza, razão, vida, saúde, doença) de grande complexidade, tudo ambientado no cenário celestial dos Alpes suíços.
O sanatório Berghof asila o crème de la crème da sociedade europeia e é delicioso observar pela visão de Hans as diferenças culturais, os comportamentos dos hóspedes sob influência da internação em uma instituição total que vai deteriorando alguns e favorecendo novos valores.
Impressionante como o autor brinca com o tempo. Anos podem passar em poucas páginas e um dia se desenrolar em capítulos.
Genial!
Livro perfeito, cada página uma emoção. Excelente livro, a escrita perfeita, ótimo leitura sem palavras para descrever essa aventura de palavras e emoções… livro chegou super rápido e com ótima qualidade.
Excelente. Um clássico. Li na versão Kindle. Mas compraria a impressa! Leitura excepcional, com muitas questões filosóficas e políticas subjacentes!
Vale a pena!