Ensaios é um livro escrito por Michel de Montaigne e publicado por Editora 34. Foi desenvolvido no formato Capa comum e está dividido em 1032 páginas.
Ver na Loja ResumoO livro "Ensaios" foi escrito por Michel de Montaigne.
Conheça as informações técnicas relacionadas ao livro.
Título | Ensaios |
Autor | Michel de Montaigne |
Editora | Editora 34 |
Formato | Capa comum |
Páginas | 1032 páginas |
ISBN 10 | 8573266503 |
ISBN 13 | 9788573266504 |
Preço | Revelar preço |
Nota 9.8
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Escrevendo o homem moderno. Dentre as grandes obras de conhecimento obrigatório aos apaixonados por literatura, os Ensaios de Michel de Montaigne merecem uma posição toda especial.
É uma coletânea que entretêm, instiga o pensamento, confronta e faz o leitor repensar os conceitos sobre a verdadeira sabedoria.
O que torna esse imenso livro ainda mais interessante é que Montaigne partiu do pressuposto em escrever a respeito de qualquer coisa.
Começa despretensioso sobre pequenos aspectos do cotidiano e, sutilmente, trata da mais recôndita natureza humana. A elegância natural de sua escrita e jovial honestidade consigo próprio ajudaram o pensador francês a formular um guia que pode não trazer a grande resposta para o “mistério da vida”, mas que fornecem novas direções de pensamento que ajudam o leitor a melhorar como ser humano.
As várias reflexões formam um colosso de mil páginas, o que pode assustar. Mas elas se tornam menores conforme a leitura paciente avança e o vasto conhecimento do autor é compartilhado generosamente, criando com o leitor uma verdadeira relação de amizade.
A formação natural de um sentimento assim pelo simples ato de ler é um acontecimento. Livros que fornecem essa simbiose irresistível são instrumentos de transformação poderosos pelo simples fato de dirigir-se ao indivíduo e potencializar seu autoconhecimento.
Esta coletânea é um amálgama especial disto, merecendo toda influência que exerceu para a formação de um caráter mais humanista e ao mesmo tempo moral do homem moderno.
Esta edição da 34 é perfeita. Boa encadernação, estética clássica e elegante, ótima introdução e um sem-fim de notas explicativas que denotam todo o cuidado editorial para uma completa experiência de leitura.
Ou de vida, melhor dizendo.
Criador do gênero literário de ensaios conhecia muito bem a si mesmo. Michel de Montaigne escreveu sua magistral obra, Essais, ao longo de 18 anos, entre 1570 e 1588, e continuou revisando-os até sua morte em 1592, aos 59 anos.
Em 1580 foram publicados os Livros I, composto de 57 ensaios, e II, com 37 ensaios. Em 1588 saiu o Livro III e seus 13 ensaios, completando a obra com um total de 107 ensaios e mais de 1000 páginas.
Tranquilizo o leitor, assustado com o gigantismo do texto, informando que os ensaios são independentes entre si, e podem ser lidos em qualquer ordem.
Os livros falam de assuntos múltiplos, sem nenhum ordenamento, discorrendo sobre filosofia, religião , política, medicina, direito, psicologia, ética e até sobre cavalos de guerra, e por não se enquadrar em nenhum gênero literário existente, foi criado um gênero novo , sem regramentos, batizado de ensaios, nome de sua criação original.
Enfim, Montaigne diz que a matéria desse livro é ele mesmo, ao falar sobre os diversos assuntos ele emite sua opinião, e revela a si mesmo, com um tom carismático, informal, que passa muita sinceridade, e credibilidade, nos sentimos seu amigo e confidente.
A grande maioria dos ensaios é excelente, a quantidade de citações dos autores clássicos greco-romanos impressiona, Sêneca, Virgílio, Cícero, Horácio, Plutarco, e tantos outros, e mostra o enorme conhecimento e erudição do autor.
Alguns dos ensaios mais conhecidos e celebrados são os seguintes:1) De como filosofar é aprender a morrer2) Da educação das crianças3) Dos canibais4) Da solidão5) Da glória6) A propósito de Virgílio7) Da experiênciaA Edição da Editora 34 é digna de elogios, um presente para os leitores brasileiros, parte da canônica tradução de Sérgio Milliet e a recheia com numerosas anotações e meticulosa revisão de Edson Querubini, grande conhecedor da obra de Montaigne, e também traz uma excelente apresentação de André Scoralick.
Enfim, não é um livro qualquer que você lê e encosta, é um livro de cabeceira, para ser consultado e relido frequentemente, repleto de opiniões que você vai concordar ou discordar, e com certeza vai admirar.
Livros indispensáveis. A beleza poética do texto se dinamiza com a agudeza e beleza desse texto clássico.
Baita Livrão!!! Os ensaios não são longos e podem ser lidos de modo esparso. Aliás, é um deleite ler um ensaio, escolhido ao acaso, a cada dia.
Cada leitor deve ter um favorito. O meu muda com o tempo, mas ultimamente tenho escolhido "Dos Canibais", que tem 12 páginas.
Um trecho: "As pessoas dotadas de finura observam melhor e com mais cuidado as coisas, mas comentam o que veem e, a fim de valorizar a sua interpretação e persuadir, não podem deixar de alterar um pouco a verdade".
Fica melhor ainda!! Ele continua --> " NUNCA relatam pura e simplesmente o que viram, e para dar crédito à sua maneira de apreciar, deformam e ampliam os fatos."E os canibais?
Ah! Outro trecho: "Não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica na sua terra.".
... "Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé (...).Então ele defende o canibalismo?
Quem fizer a leitura do livro poderá emitir uma boa opinião sobre isso. Boa leitura!!
O melhor presente que já dei ao meu cerebro. Feliz que comprei a versão integral da ed. 34 e acho que foi melhor presente que já dei ao meu cérebro.
A edição é um catatau de mil páginas, mas que respeita os olhos dos leitor, papel polén (ou semelhante) e fonte serifada; o tamanho da fonte e o espaçamento são perfeitos e fico grato que tenham pensado na legibilidade e não na portabilidade; tenho uma edição parcial do mesmo livro pela coleção "os Pensadores" e por melhor que seja a tradução, é de fonte pequena com duas colunas, parece que leio uma bula de remédio, não um livro.
Quanto ao livro, não há muito o que falar que já não tenha sido dito por aí, exceto que ele consta (segundo um agregador de listas que eu uso) nas seguintes listas de melhores livros da história:- 4° em Pour une Bibliothèque Idéale (Raymond Queneau)- 6º na Biblioteca (Argentina)- 7º em El Pais Livros favoritos de 100 autores espanhóis (El Pais)- 9º em Os 100 Melhores Livros de Literatura Mundial (ABC.es)- 10º em 100 Livros Essenciais (Revista Bravo!)- 81ª em 100 Melhores Livros (Universidade Estadual de Montana)- Obras-primas da Literatura Mundial (Frank N. Magill)- 48º em Good Books (Universidade de Buffalo)- The Bigger Read List (PEN em inglês)- O Plano de Leitura da Nova Vida (The New Lifetime Reading Plan)- Os 100 livros mais influentes já escritos (Martin Seymour-Smith)- Great Books of the Western World (Fundação Great Books)- ZEIT-Bibliothek der 100 Bücher (Die Zeit)- 50 Melhores Livros de Todos os Tempos (Globo e Correio)- As 100 melhores obras da literatura mundial (Clube do Livro Norueguês, com o Instituto Nobel da Noruega).
Fenomenal. Vale cada centavo. Os Ensaios tem uma linguagem leve e cheia de referências, o que nos leva a aprofundar nossa cultura e conhecimento.
Boa tradução. Fiel ao original.
Os Ensaios de Montaigne têm status de Escritura, competindo com a Bíblia, Dante e Shakespeare. Vossos pensamentos terão algum valor se permanecerem convosco?
Todos concordam que a resposta é negativa, já que pensamentos são eventos; pelo menos eram para Montaigne, conforme escreveu: “Qualquer tópico é, para mim, fértil.
Uma mosca serve ao meu propósito; Deus permita que o tópico que ora tenho em mãos não tenha sido escolhido a partir de uma vontade volúvel!
Que eu inicie com o tema que me aprouver, pois todos os temas estão interligados.”. Esta passagem pode ser achada em “Sobre Versos de Virgílio” que, junto com o ensaio “Sobre a Experiência”, são considerados os dois melhores de toda a obra, segundo a crítica.
Qual é o segredo de Montaigne para estar em evidencia após 400 anos? Possivelmente é a sua universalidade. O ensaísta francês era um cômico carismático, um gênio em termos de personalidade.
Shakespeare, estimulado pela leitura de “Ensaios” criou o lado brincalhão de Hamlet à imagem de Montaigne. Hamlet, no entanto, não foi capaz de seguir Montaigne com relação à sabedoria de viver, de agir, uma vez que Montaigne rejeita a tragédia.
O que faz de Montaigne um gênio verdadeiramente universal é a eloquente sabedoria tocante à auto aceitação, fundamentada em um profundo autoconhecimento.
O que Freud tentou, em vão, ensinar-nos, Montaigne, mestre mais capaz, repete página após pagina: “humanizai vosso idealismo, desempenhai bem o papel de homem”.
Montaigne foi o primeiro dos ensaístas e continua até hoje sendo o melhor; ele criou o termo “ensaio”, como um experimento, um teste ao seu raciocínio, fundamentado na auto análise.
Sua originalidade está no auto retrato, tão íntimo e tão sem precedentes. Agostinho em “Confissões” oferece-nos uma autobiografia espiritual, culminando em sua conversão (veja resenha).
Montaigne oferece-nos todo o seu eu; vem de Emerson o maior tributo conferido a Montaigne: “se cortadas, essas palavras sangram; são dotadas de vascularidade, de vida.”.
Dirigindo-se ao leitor, o ensaísta francês proclama, acertadamente: “O tópico deste livro sou eu mesmo”; contudo, ele vai além ao discutir outras questões: “como ter um bom relacionamento; como lidar com a violência; como lidar com a morte.
De certa forma, todas essas interrogações fazem parte da vida da maioria das pessoas. Enfim, “Os Ensaios”, na ótima tradução integral de Sérgio Milliet, e revisada por Edson Querubini (responsável também pelas notas adicionais) ocupam cerca de 1030 páginas; se o lermos sem interrupção – uma leitura aleatória também é possível –, e refletirmos sobre o que nos é oferecido, algo em nos terá mudado para sempre.
Talvez nos tornemos mais sábios, ou mais virtuosos, mas também ficaremos conhecendo o abismo que cada um carrega dentro de si.
Maravilhoso. Chegou em perfeito estado, olha o charme desse livro, espetacular a editora 34.
Dizer o quê dessa leitura prazerosa e agradabilíssima. É o pensar do homem de séculos passados bem a frente ainda dos séculos futuros.
Lendo pela décima vez!