Livro “Ensaios” com Resumo para Baixar em PDF

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Ensaios é um livro escrito por Michel de Montaigne e publicado por Editora 34. Foi desenvolvido no formato Capa comum e está dividido em 1032 páginas.

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Resumo do Livro "Ensaios" de Michel de Montaigne

O livro "Ensaios" foi escrito por Michel de Montaigne.

Conheça as informações técnicas relacionadas ao livro.

TítuloEnsaios
AutorMichel de Montaigne
EditoraEditora 34
FormatoCapa comum
Páginas1032 páginas
ISBN 108573266503
ISBN 139788573266504
Preço Preço Revelar preço



O livro Ensaios é bom!

Nota 9.8


O que isso significa?

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Em resumo, isso significa que o livro Ensaios é considerado uma boa leitura. Você pode comprar, não vai se arrepender.

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Ensaios - Resenha

Resenha é texto usado para descrever e analisar alguma produção textual – no nosso caso, as obras literárias. Todos os livros, de modo geral, podem ser resenhados. Além disso, há também as chamadas resenhas temáticas, que reúnem informações de diversos livros e autores que abordam um mesmo assunto.

Veja abaixo os pontos positivos e os pontos negativos do livro Ensaios de Michel de Montaigne.

Principais pontos positivos deste livro

Veja abaixo os pontos positivos enviados por nossos usuários:

  • Ponto positivo A grande maioria dos ensaios é excelente
  • Ponto positivo A elegância natural de sua escrita e jovial honestidade consigo próprio ajudaram o pensador francês a formular um guia que pode não trazer a grande resposta para o “mistério da vida”
  • Ponto positivo Um trecho: "As pessoas dotadas de finura observam melhor e com mais cuidado as coisas
  • Ponto positivo O melhor presente que já dei ao meu cerebro.
  • Ponto positivo Maravilhoso.

Principais pontos negativos deste livro

  • Nenhum ponto negativo informado até o momento.

Comentários e análises dos usuários

Veja abaixo os 10 comentários disponíveis. Esperamos que eles ajudem no seu processo de decisão.

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Escrevendo o homem moderno. Dentre as grandes obras de conhecimento obrigatório aos apaixonados por literatura, os Ensaios de Michel de Montaigne merecem uma posição toda especial.

É uma coletânea que entretêm, instiga o pensamento, confronta e faz o leitor repensar os conceitos sobre a verdadeira sabedoria.

O que torna esse imenso livro ainda mais interessante é que Montaigne partiu do pressuposto em escrever a respeito de qualquer coisa.

Começa despretensioso sobre pequenos aspectos do cotidiano e, sutilmente, trata da mais recôndita natureza humana. A elegância natural de sua escrita e jovial honestidade consigo próprio ajudaram o pensador francês a formular um guia que pode não trazer a grande resposta para o “mistério da vida”, mas que fornecem novas direções de pensamento que ajudam o leitor a melhorar como ser humano.

As várias reflexões formam um colosso de mil páginas, o que pode assustar. Mas elas se tornam menores conforme a leitura paciente avança e o vasto conhecimento do autor é compartilhado generosamente, criando com o leitor uma verdadeira relação de amizade.

A formação natural de um sentimento assim pelo simples ato de ler é um acontecimento. Livros que fornecem essa simbiose irresistível são instrumentos de transformação poderosos pelo simples fato de dirigir-se ao indivíduo e potencializar seu autoconhecimento.

Esta coletânea é um amálgama especial disto, merecendo toda influência que exerceu para a formação de um caráter mais humanista e ao mesmo tempo moral do homem moderno.

Esta edição da 34 é perfeita. Boa encadernação, estética clássica e elegante, ótima introdução e um sem-fim de notas explicativas que denotam todo o cuidado editorial para uma completa experiência de leitura.

Ou de vida, melhor dizendo.

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Criador do gênero literário de ensaios conhecia muito bem a si mesmo. Michel de Montaigne escreveu sua magistral obra, Essais, ao longo de 18 anos, entre 1570 e 1588, e continuou revisando-os até sua morte em 1592, aos 59 anos.

Em 1580 foram publicados os Livros I, composto de 57 ensaios, e II, com 37 ensaios. Em 1588 saiu o Livro III e seus 13 ensaios, completando a obra com um total de 107 ensaios e mais de 1000 páginas.

Tranquilizo o leitor, assustado com o gigantismo do texto, informando que os ensaios são independentes entre si, e podem ser lidos em qualquer ordem.

Os livros falam de assuntos múltiplos, sem nenhum ordenamento, discorrendo sobre filosofia, religião , política, medicina, direito, psicologia, ética e até sobre cavalos de guerra, e por não se enquadrar em nenhum gênero literário existente, foi criado um gênero novo , sem regramentos, batizado de ensaios, nome de sua criação original.

Enfim, Montaigne diz que a matéria desse livro é ele mesmo, ao falar sobre os diversos assuntos ele emite sua opinião, e revela a si mesmo, com um tom carismático, informal, que passa muita sinceridade, e credibilidade, nos sentimos seu amigo e confidente.

A grande maioria dos ensaios é excelente, a quantidade de citações dos autores clássicos greco-romanos impressiona, Sêneca, Virgílio, Cícero, Horácio, Plutarco, e tantos outros, e mostra o enorme conhecimento e erudição do autor.

Alguns dos ensaios mais conhecidos e celebrados são os seguintes:1) De como filosofar é aprender a morrer2) Da educação das crianças3) Dos canibais4) Da solidão5) Da glória6) A propósito de Virgílio7) Da experiênciaA Edição da Editora 34 é digna de elogios, um presente para os leitores brasileiros, parte da canônica tradução de Sérgio Milliet e a recheia com numerosas anotações e meticulosa revisão de Edson Querubini, grande conhecedor da obra de Montaigne, e também traz uma excelente apresentação de André Scoralick.

Enfim, não é um livro qualquer que você lê e encosta, é um livro de cabeceira, para ser consultado e relido frequentemente, repleto de opiniões que você vai concordar ou discordar, e com certeza vai admirar.

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Livros indispensáveis. A beleza poética do texto se dinamiza com a agudeza e beleza desse texto clássico.

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Baita Livrão!!! Os ensaios não são longos e podem ser lidos de modo esparso. Aliás, é um deleite ler um ensaio, escolhido ao acaso, a cada dia.

Cada leitor deve ter um favorito. O meu muda com o tempo, mas ultimamente tenho escolhido "Dos Canibais", que tem 12 páginas.

Um trecho: "As pessoas dotadas de finura observam melhor e com mais cuidado as coisas, mas comentam o que veem e, a fim de valorizar a sua interpretação e persuadir, não podem deixar de alterar um pouco a verdade".

Fica melhor ainda!! Ele continua --> " NUNCA relatam pura e simplesmente o que viram, e para dar crédito à sua maneira de apreciar, deformam e ampliam os fatos."E os canibais?

Ah! Outro trecho: "Não vejo nada de bárbaro ou selvagem no que dizem daqueles povos; e, na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica na sua terra.".

... "Estimo que é mais bárbaro comer um homem vivo do que o comer depois de morto; e é pior esquartejar um homem entre suplícios e tormentos e o queimar aos poucos, ou entregá-lo a cães e porcos, a pretexto de devoção e fé (...).Então ele defende o canibalismo?

Quem fizer a leitura do livro poderá emitir uma boa opinião sobre isso. Boa leitura!!

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O melhor presente que já dei ao meu cerebro. Feliz que comprei a versão integral da ed. 34 e acho que foi melhor presente que já dei ao meu cérebro.

A edição é um catatau de mil páginas, mas que respeita os olhos dos leitor, papel polén (ou semelhante) e fonte serifada; o tamanho da fonte e o espaçamento são perfeitos e fico grato que tenham pensado na legibilidade e não na portabilidade; tenho uma edição parcial do mesmo livro pela coleção "os Pensadores" e por melhor que seja a tradução, é de fonte pequena com duas colunas, parece que leio uma bula de remédio, não um livro.

Quanto ao livro, não há muito o que falar que já não tenha sido dito por aí, exceto que ele consta (segundo um agregador de listas que eu uso) nas seguintes listas de melhores livros da história:- 4° em Pour une Bibliothèque Idéale (Raymond Queneau)- 6º na Biblioteca (Argentina)- 7º em El Pais Livros favoritos de 100 autores espanhóis (El Pais)- 9º em Os 100 Melhores Livros de Literatura Mundial (ABC.es)- 10º em 100 Livros Essenciais (Revista Bravo!)- 81ª em 100 Melhores Livros (Universidade Estadual de Montana)- Obras-primas da Literatura Mundial (Frank N. Magill)- 48º em Good Books (Universidade de Buffalo)- The Bigger Read List (PEN em inglês)- O Plano de Leitura da Nova Vida (The New Lifetime Reading Plan)- Os 100 livros mais influentes já escritos (Martin Seymour-Smith)- Great Books of the Western World (Fundação Great Books)- ZEIT-Bibliothek der 100 Bücher (Die Zeit)- 50 Melhores Livros de Todos os Tempos (Globo e Correio)- As 100 melhores obras da literatura mundial (Clube do Livro Norueguês, com o Instituto Nobel da Noruega).

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Fenomenal. Vale cada centavo. Os Ensaios tem uma linguagem leve e cheia de referências, o que nos leva a aprofundar nossa cultura e conhecimento.

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Boa tradução. Fiel ao original.

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Os Ensaios de Montaigne têm status de Escritura, competindo com a Bíblia, Dante e Shakespeare. Vossos pensamentos terão algum valor se permanecerem convosco?

Todos concordam que a resposta é negativa, já que pensamentos são eventos; pelo menos eram para Montaigne, conforme escreveu: “Qualquer tópico é, para mim, fértil.

Uma mosca serve ao meu propósito; Deus permita que o tópico que ora tenho em mãos não tenha sido escolhido a partir de uma vontade volúvel!

Que eu inicie com o tema que me aprouver, pois todos os temas estão interligados.”. Esta passagem pode ser achada em “Sobre Versos de Virgílio” que, junto com o ensaio “Sobre a Experiência”, são considerados os dois melhores de toda a obra, segundo a crítica.

Qual é o segredo de Montaigne para estar em evidencia após 400 anos? Possivelmente é a sua universalidade. O ensaísta francês era um cômico carismático, um gênio em termos de personalidade.

Shakespeare, estimulado pela leitura de “Ensaios” criou o lado brincalhão de Hamlet à imagem de Montaigne. Hamlet, no entanto, não foi capaz de seguir Montaigne com relação à sabedoria de viver, de agir, uma vez que Montaigne rejeita a tragédia.

O que faz de Montaigne um gênio verdadeiramente universal é a eloquente sabedoria tocante à auto aceitação, fundamentada em um profundo autoconhecimento.

O que Freud tentou, em vão, ensinar-nos, Montaigne, mestre mais capaz, repete página após pagina: “humanizai vosso idealismo, desempenhai bem o papel de homem”.

Montaigne foi o primeiro dos ensaístas e continua até hoje sendo o melhor; ele criou o termo “ensaio”, como um experimento, um teste ao seu raciocínio, fundamentado na auto análise.

Sua originalidade está no auto retrato, tão íntimo e tão sem precedentes. Agostinho em “Confissões” oferece-nos uma autobiografia espiritual, culminando em sua conversão (veja resenha).

Montaigne oferece-nos todo o seu eu; vem de Emerson o maior tributo conferido a Montaigne: “se cortadas, essas palavras sangram; são dotadas de vascularidade, de vida.”.

Dirigindo-se ao leitor, o ensaísta francês proclama, acertadamente: “O tópico deste livro sou eu mesmo”; contudo, ele vai além ao discutir outras questões: “como ter um bom relacionamento; como lidar com a violência; como lidar com a morte.

De certa forma, todas essas interrogações fazem parte da vida da maioria das pessoas. Enfim, “Os Ensaios”, na ótima tradução integral de Sérgio Milliet, e revisada por Edson Querubini (responsável também pelas notas adicionais) ocupam cerca de 1030 páginas; se o lermos sem interrupção – uma leitura aleatória também é possível –, e refletirmos sobre o que nos é oferecido, algo em nos terá mudado para sempre.

Talvez nos tornemos mais sábios, ou mais virtuosos, mas também ficaremos conhecendo o abismo que cada um carrega dentro de si.

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Maravilhoso. Chegou em perfeito estado, olha o charme desse livro, espetacular a editora 34.

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Dizer o quê dessa leitura prazerosa e agradabilíssima. É o pensar do homem de séculos passados bem a frente ainda dos séculos futuros.

Lendo pela décima vez!