Livro “Os anos” com Resumo para Baixar em PDF

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Os anos é um livro escrito por Annie Ernaux e publicado por Fósforo Editora. Foi desenvolvido no formato Capa comum e está dividido em 224 páginas.

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Resumo do Livro "Os anos" de Annie Ernaux

Os anos é um livro escrito por Annie Ernaux que retrata a história de vida de uma mulher francesa, desde sua infância até a vida adulta.

A obra é uma mistura de memórias pessoais, eventos históricos e culturais da França e reflexões sobre o passado e o presente, tudo isso apresentado em uma linguagem simples e clara.

Ernaux descreve de forma brilhante a evolução da vida em sociedade, as mudanças políticas e culturais e como esses fatores afetaram a vida pessoal e coletiva dos franceses ao longo dos anos.

O livro não segue uma narrativa linear, mas sim uma sobreposição de momentos e reflexões, o que pode tornar a leitura um pouco desafiadora em alguns momentos, mas também permite uma análise mais ampla sobre o tempo e a vida.

Os anos é uma obra intensa e reflexiva, que nos faz pensar sobre a nossa própria história e como ela é afetada pelas mudanças do mundo ao nosso redor. É um livro que, apesar de seu foco na história da França, se revela universal em sua abordagem e impacto emocional.

Conheça as informações técnicas relacionadas ao livro.

TítuloOs anos
AutorAnnie Ernaux
EditoraFósforo Editora
FormatoCapa comum
Páginas224 páginas
ISBN 106589733147
ISBN 139786589733140
Preço Preço Revelar preço



O livro "Os anos" de Annie Ernaux é bom? Vale à pena?

O livro Os anos é bom!

Nota 8.7


O que isso significa?

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Em resumo, isso significa que o livro Os anos é considerado uma boa leitura. Você pode comprar, não vai se arrepender.

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Os anos - Resenha

Resenha é texto usado para descrever e analisar alguma produção textual – no nosso caso, as obras literárias. Todos os livros, de modo geral, podem ser resenhados. Além disso, há também as chamadas resenhas temáticas, que reúnem informações de diversos livros e autores que abordam um mesmo assunto.

Veja abaixo os pontos positivos e os pontos negativos do livro Os anos de Annie Ernaux.

Principais pontos positivos deste livro

Veja abaixo os pontos positivos enviados por nossos usuários:

  • Ponto positivo Impressionante o caráter coletivo do comportamento nas vivências pessoais em qualquer lugar de um mundo em constante e rápida transformação.
  • Ponto positivo Annie sobretudo mostra a passagem de uma vida cuja a maior distância a ser percorrida era de 50 km para uma sociedade globalizada.
  • Ponto positivo Excelente compra
  • Ponto positivo ótimo livro.
  • Ponto positivo Recomendo o livro pra leitores maduros ou que gostam de acompanhar a leitura com uma boa pesquisa

Principais pontos negativos deste livro

  • Ponto negativo O livro não conseguiu me agradar.
  • Ponto negativo mas... dando o benefício da dúvida investi no terceiro título OS ANOS
  • Ponto negativo Finalizei na força do ódio.
  • Ponto negativo eles não gostariam de morar lá'.

Depoimentos e análises dos usuários

Veja abaixo os 18 depoimentos disponíveis. Esperamos que eles ajudem no seu processo de decisão.

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No prazo. O produto foi entregue conforme descritivo e dentro do prazo.

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Biografia de uma época sob o ponto de uma pessoa normal. Annie Ernaux, nascida em 1940, mostra as transformações da vida no interior da França no pós-guerra.

No ponto de vista coletivo há a transição das fortes marcas da Primeira e Segunda Guerras Mundiais tais como fome, racionamento de alimentos, presença dos nazistas em solo francês, luta da resistência pela libertação para um Estado de Bem estar Social e uma sociedade de consumo na qual se adquire os bens primeiro e se pergunta sua utilidade depois.

Annie sobretudo mostra a passagem de uma vida cuja a maior distância a ser percorrida era de 50 km para uma sociedade globalizada.

Não se trata, porém, de um tratado de sociologia, a autora descreve como essas mudanças impactaram a vida de uma criança, de uma jovem, de uma mulher absolutamente normal e como temas como sexo antes do casamento, contracepção, aborto, autonomia feminina passaram a fazer parte do dia a dia de uma sociedade profundamente conservadora do ponto de vista de costumes.

No plano de fundo a política, as guerras coloniais da Indochina e Argélia e a figura mítica do General De Gaulle e sobretudo a irrupção do povo, dos estudantes como sujeitos políticos no maio de 68.

Uma biografia de uma pessoa como nós, que acha que o tempo não vai passar e de repente reconhece sua indelével passagem, e sobretudo de uma época.

Digno de nota: Annie Ernaux estará na FLIP 2022.

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É uma forma de escrita que inova de forma positiva. Mesmo depois de terminada a leitura, o livro parece agir no meu sentimento quanto ao papel individual na história, mesclando o estarmos paralelos aos impactos dos fatos e , apesar disso, assimilamos a marcha do tempo e das mudanças, recebendo o efeito de forma quase osmótica e agindo da mesma forma .

Excelente. Inovador , precisei de algumas dezenas de páginas para perceber o processo da escrita. Mérito indiscutível da autora.

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Funciona bem. O livro chegou rapidamente, dentro do combinado.

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Narrativa impecável de uma vida/época. É um relato onde existe certos pontos de conexão com as nossas histórias. Quando o mundo alargou suas fronteiras.

Livro admirável.

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OS ANOS. Excelente compra, ótimo livro. Grata.

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Do individual ao coletivo. Por meio de relatos autobiográficos, Ernaux apresenta a história do seu tempo. Para quem desfruta de uma leitura sociológica com tons de biografia, vai encontrar simplesmente o que há de melhor.

A autora apresenta uma visão lúcida sobre a França e o mundo.É cativante sua maneira única de relatar a própria vida em primeira pessoa do plural.

Convida o leitor sem se tornar impessoal.

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Biografia Impessoal. Vencedor dos prêmios Marguerite-Duras e François-Mauriac em 2008, Os Anos é considerado a obra-prima de Annie Ernaux, um importante nome da literatura contemporânea francesa que vem paulatinamente despertando interesse em nosso país pela criação de um novo estilo.

Girando ao redor da percepção temporal, ele rompe com a biografia tradicional ao apresentar uma dimensão vivida da História, baseada no encontro de uma memória da memória coletiva cujo ponto de partida é uma memória individual.

Em linhas gerais, Os Anos acompanha o nascimento, crescimento e amadurecimento de Ernaux que exibe esta trajetória em terceira pessoa até as últimas páginas do livro, quando a voz narrativa encontra seu “eu” no presente.

Entretanto, como a escritora alerta, o leitor não está diante de um mero “trabalho de rememoração, tal como se entende normalmente, que busca narrar uma vida, dar uma explicação de si.

Ela só olha para si própria buscando encontrar o mundo, a memória e o imaginário dos dias passados no mundo, e capturar as mudanças no pensamento, nas crenças e na sensibilidade geral, e a transformação das pessoas e das coisas que ela conheceu e que nada serão talvez, perto daqueles que terão conhecido sua neta e todos os indivíduos vivos em 2070.”Sem dúvida, “uma narrativa escorregadia, no pretérito imperfeito e absoluto que vai, pouco a pouco, devorando o presente até a última imagem de uma vida.

Um fluxo que é, contudo, interrompido a intervalos regulares por fotos e sequências de filmes que vão captar as formas do corpo e os lugares sociais sucessivos ocupados por ela.

Estas interrupções funcionam como pausas na memória e, ao mesmo tempo, como conexões com o desenvolvimento de sua própria existência, com aquilo que a tornou singular, não pela natureza dos elementos de sua vida, sejam eles externos (trajetória social, profissão) ou internos (pensamentos e aspirações, desejo de escrever), mas por sua combinação única em cada ser humano.”Paralelamente, Os Anos também se debruça sobre a história da Europa e da França.

Nele, estão a Segunda Guerra, a polarização política com as sucessões presidenciais, a questão imigratória, os ataques terroristas, a vida dos intelectuais e celebridades, enfim, uma miríade de informações que amplia uma conjuntura subjetiva para proporcionar um visão ampla e instigante.

Contudo, em alguns momentos, algumas dessas informações podem comprometer o entendimento do texto por parte do leitor brasileiro, o que é compreensível e até esperado.

Felizmente, hoje em dia, basta uma rápida pesquisa na internet para dirimir qualquer dúvida. Até a próxima!

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Captou o espírito de um tempo. Impressionante o caráter coletivo do comportamento nas vivências pessoais em qualquer lugar de um mundo em constante e rápida transformação.

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Minha esposa adorou. Ainda lendo.

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Amei demais!! Recomendo o livro pra leitores maduros ou que gostam de acompanhar a leitura com uma boa pesquisa, pois é uma autobiografia escrita de forma impessoal e que remete a vários acontecimentos históricos, uma vez que a escritora nasceu em 1940, no seio da Segunda Guerra Mundial e vai presenciar as transformações da sociedade rural e urbana da França até os dias atuais, mas que é facilmente identificável como experiência pessoal até mesmo de quem vive aqui no Brasil nos dias atuais, já que muitas das mudanças foram globalizadas.

Interessantíssimo e conversa diretamente com o leitor. Amei.

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Muito bom! Em "Os anos", a autora conta a história da sua vida, desde os anos 1940 até a primeira década dos anos 2000, através da história da França e, por tabela, da história do mundo.

Afinal, somos nós que mudamos os tempos ou são os tempos que nos moldam e fazem de nós o que fomos, somos e seremos?Enfim...muitas reflexões, livro muito bom!

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Leitura monótona. O livro não conseguiu me agradar. Leitura monótona sem uma história a contar.

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Estou adorando a descoberta... Estou adorando a descoberta...

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Bom livro. Já havia lido o livro O Lugar, mas não foi um livro que me marcou muito. Este Os Anos é uma autobiografia impessoal, conforme definição da escritora.

É, também segundo Ernaux, um livro que trata daquilo que a revoltava e um instrumento de luta. Em suma, um livro com uma forte carga política, que abarca mais de 40 anos de parte da história mundial entrelaçada com as experiências da autora.

Feminista, socialista, apegada ao passado e vendo e vivendo com estranheza, assombro e um tanto de medo as velozes transformações dos séculos XX e XXI, a autora é corajosa nos relatos, mesmo com toda a sua revolta e ainda que carregue um certo inconformismo pueril com os acontecimentos e com a própria vida.

Talvez seja a sinceridade e a honestidade de quem passa toda uma vida a limpo. Há bons momentos de reflexões filosóficas e a escrita é bela e fluente, principalmente no final.

Creio que as mulheres, de um modo geral, gostarão muito da obra. E aqui não há preconceito algum, por favor.Vale.

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A nostálgica beleza da memória. Enquanto outros anseiam por saber quem ganhará a Copa do Mundo, eu fico ansioso por saber quem ganhará o Nobel de Literatura (e se tenho algum livro dele ou dela).

E isso não vai nenhum esnobismo intelectual, ou pretensão a estudioso ensimesmado em sua torre de marfim. É apenas questão de gosto e nada mais.

Não conhecia Annie Ernaux e, ao pesquisar os preços dos livros (após o anúncio de sua vitória), fiquei desanimado ao constatar que eram bem mais caros que a média dos livros à venda (considerando-se o número de páginas).

Mesmo assim, não desisti: li as resenhas, comparei preços e comprei “Os Anos”. E valeu cada centavo. Sempre digo que sou professor de Literatura no Ensino Médio e esse é um de meus nortes em minhas leituras.

Neste ano, pela primeira vez, houve a inclusão da assim chamada “autoficção” no material da escola em que leciono (no segundo ano do Ensino Médio).

E foi amor à primeira vista (mas também com suas decepções, como todo amor, aliás). E acabei descobrindo que Annie Ernaux foi uma das pioneiras nesse gênero.

Rememorando seu passado e misturando o que foi real com o que foi imaginado, a autora me conquistou (e essa é uma palavra bem rara em meu uso) logo nos primeiros parágrafos.

Uma prosa extremamente lírica, muito e muito nostálgica, por vezes melancólica, mas, em certas passagens, brutais: essa é uma das características da autora.

(Imagine que você está caminhando por uma estrada com campos floridos em ambos os lados, um belo céu azul, pensando no que viveu e, do nada, de repente, leva uma topada e acorda pra vida.

Essa foi a sensação que tive em alguns trechos.) Ao relembrar a sua história de vida, misturando-a com a história de sua família, com a história da França, com a história do Ocidente, a autora nos faz recriar nosso próprio passado.

Por meio do encadeamento dos costumes, dos hábitos, da vida comum de cada época que viveu, Annie Ernaux me fez voltar aos meus dias de infância e de adolescência.

As referências não são as mesmas, é claro. Mas, quando eu lia sobre o sofrimento da família por alguma ação tomada por algum desconhecido (para mim) político francês, eu me via na minha juventude ao relembrar os dias angustiantes que eu e minha família vivemos durante um certo confisco de um certo político em nada preto e branco (se é que me entendem).

E quando eu lia sobre os produtos e a propaganda (obscuros para mim) que marcaram a juventude da autora, eu me lembrava de meus próprios produtos e de precisar economizar dinheiro por semanas para comprar um livro ou um disco que eu desejava.

Sim, é um livro para nostálgicos. Os adolescentes possivelmente lerão o livro apenas como um catálogo de produtos, de hábitos, de vivências que já passaram.

E nisso não vai nenhuma crítica. Lemos de acordo com nossa idade. Lemos de acordo com nossa experiência de vida.

Lemos de acordo com o que lembramos. E Proust e Gatsby já nos ensinaram que o tempo mais importante de nossas vidas é (e sempre será) aquele que nunca mais poderemos alcançar...

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A perspicácia feminina do pós II Guerra. Nas calendas do ano de 1940 nações estavam aturdidas. O mundo livre [ democrático] sofria de espasmos nervosos profundos, pois o horizonte parecia prosperar para os intentos do III Reich.À França , uma das vitoriosas na I Guerra Mundial (1914-1918), já havia capitulado vergonhosamente em 22 de junho de 1940 diante da estratégia militar nazista.

Inaugura-se à França de Vichy. Um regime de ensejos Fascistas e de colaboracionismo com o III Reich. Quentin Tarantino em seu filme “Bastardo Inglórios” ( 2009), coloca em tela quais foram os ensejos deste colaboracionismo.

A menina Anne Ernaux nasceu em 1ª de setembro do mesmo ano, porém, ainda na sua infância se discutia essa “derrota” francesa frente aos alemães:[...] “Geralmente comparavam essa guerra com a anterior, a Primeira, de 1914, vencida no sangue e na glória, uma guerra de homens e que as mulheres à mesa ouviam com todo o respeito.

Falavam do Caminho das Damas e de Verdun, dos gases tóxicos, dos sinos tocando no dia 11 de novembro de 1918.

Citavam os nomes de cidades onde tinham acontecido batalhas das quais nenhum jovem que fora lutar tinha voltado. Comparavam os soldados no lamaçal das trincheiras aos prisioneiros de 1940, que ficaram ao abrigo e protegidos do frio durante cinco anos e não receberam bombas na cabeça.

Discutiam qual tinha mais heroísmo e mais desgraça”Anne Ernaux não é uma historiadora. Não há fontes documentais neste escrito. Não encontramos uma bibliografia catalogada.

O que temos é uma jovem testemunha da história contando como foi a sua formação intelectual, emocional e cultural em uma França em reconstrução.

Em uma França que perdia suas garras imperialistas na África ( Argélia), e na Indochina. Ela, Anne Ernaux, não entra no mérito do lamaçal que se tornou o Vietnã e que, ainda na sua adolescência, tornou-se um atoleiro para os Estados Unidos.

Ela, Anne Ernaux, concentra-se em especial na Normandia, palco de grandes combates na II Guerra. Tudo diante do olhar de uma jovem provinciana que veio conhecer Paris anos mais tarde.

Uma narrativa que se adentra ao século XXI e as suas particularidades [...] “é uma narrativa geracional, em que os pequenos fatos de sua vida particular —namoro, casamento, nascimento dos filhos, primeiros empregos, primeiros livros— se enlaçam aos grandes acontecimentos sociais e políticos da França e do mundo: o pós-guerra, o fim do colonialismo francês, o Maio de 68, a revolução de costumes”Cada uma dessas décadas e etapas de desenvolvimento tem suas imagens fotográficas [ tais fotos não estão nos encartes deste livro] e são um gatilho que desperta a memória da escritora e contextualiza com o passado do seus pais e seu presente.

Trata de um livro de memórias sem o rigor da linguagem acadêmica. Entrementes, não deixa de ter seu cunho sociológico ao descrever aquela sociedade e os novos costumes adquiridos no período pós II Guerra .

[...] “Sua linguagem, por isso, se aproxima muito mais da forma romanesca, embora os outros livros também tenham uma forma bastante próxima do romance” A Anne Ernaux descreve o seu método de escrita: [...] "Em seu sentido tradicional de imaginação de fatos, de personagens, a ficção efetivamente não tem lugar no que escrevo, mas, em seu outro sentido, de construção, de agenciamento formal, esse lugar é imenso.

Meu diário de escrita, "L’Atelier Noir" [o ateliê negro, não publicado no Brasil], dolorosamente é testemunha disso". Certamente, a menina, a adolescente e a mulher Anne Ernaux tem muito a nos dizer nestes anos de formação.

FonteFolha de São Paulo. Edição 6.out.2022 às 16h40. Eurídice Figueiredo. Professora da pós-graduação em estudos de literatura da Universidade Federal Fluminense e autora de 'A Nebulosa do.

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Um suplício! Da autora li O LUGAR e O ACONTECIMENTO. O segundo melhor que o primeiro, livros bons, mas nada sensacional.

O Nobel foi uma surpresa, pois não acho ela uma autora a altura do prêmio, mas... dando o benefício da dúvida investi no terceiro título OS ANOS.

Que erro! Livro arrastado!! Impressiona nas citações da primeira página e só. Finalizei na força do ódio. Escrita ruim, suspiros e lamentos infinitos de uma França falida e de ideologia utópica.

Se for pra ler autobiografia "impessoal" contemporânea, indico Karl Ove Knausgård. Esse sim, muito bom!"..., eles iam passar férias nos países do Leste.

Em meio às ruas cinzentas com calçadas quebradas, diante de lojas do Estado com produtos parcos e sem marca, (...).

Era um sentimento agradável e indescritível. Porém, eles não gostariam de morar lá'.

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