Livro “Os demônios” com Resumo para Baixar em PDF

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Os demônios é um livro escrito por Fiódor Dostoiévski e publicado por Editora 34. Foi desenvolvido no formato Capa comum e está dividido em 704 páginas.

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Resumo do Livro "Os demônios" de Fiódor Dostoiévski

O livro Os Demônios, escrito por Fiódor Dostoiévski, é uma obra que nos conduz a reflexões profundas sobre a natureza humana.

Publicado em 1872, Os Demônios aborda temas como política, religião, fanatismo e loucura. A trama se desenvolve em torno de um grupo de intelectuais russos, liderados por um exaltado revolucionário, que busca instaurar uma nova ordem social no país. Aos poucos, porém, a ideia de revolução se transforma em delírio e patologia, levando-os a cometer atos terríveis.

Com sua habilidade em criar personagens complexos e ambíguos, Dostoiévski nos apresenta uma galeria de figuras fascinantes e perturbadoras. Entre elas, encontramos o protagonista Piotr Stiépanovitch, um jovem idealista que se torna um dos principais envolvidos na conspiração; o frei Tikhon, líder espiritual que busca resistir aos avanços do ateísmo; e Verkhóvenski, um burocrata corrupto e manipulador.

Além desses personagens, destaca-se a figura de Stavróguin, um nobre rico e poderoso que se torna o alvo principal das ambições revolucionárias. Stavróguin é um dos personagens mais complexos e enigmáticos de Dostoiévski, um homem de grandes talentos e profundas contradições.

Com sua prosa intensa e poética, Dostoiévski nos conduz a uma análise profunda sobre os valores que regem a sociedade e a humanidade. Mais do que uma obra de ficção, Os Demônios é uma reflexão profunda sobre a condição humana e seus desejos mais sombrios.

Conheça as informações técnicas relacionadas ao livro.

TítuloOs demônios
AutorFiódor Dostoiévski
EditoraEditora 34
FormatoCapa comum
Páginas704 páginas
ISBN 108573263059
ISBN 139788573263053
Preço Preço Revelar preço



O livro "Os demônios" de Fiódor Dostoiévski é bom? Vale à pena?

O livro Os demônios é bom!

Nota 9.7


O que isso significa?

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Em resumo, isso significa que o livro Os demônios é considerado uma boa leitura. Você pode comprar, não vai se arrepender.

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Os demônios - Resenha

Resenha é texto usado para descrever e analisar alguma produção textual – no nosso caso, as obras literárias. Todos os livros, de modo geral, podem ser resenhados. Além disso, há também as chamadas resenhas temáticas, que reúnem informações de diversos livros e autores que abordam um mesmo assunto.

Veja abaixo os pontos positivos e os pontos negativos do livro Os demônios de Fiódor Dostoiévski.

Principais pontos positivos deste livro

Veja abaixo os pontos positivos enviados por nossos usuários:

  • Ponto positivo é maravilhoso; bom acabamento
  • Ponto positivo Este romance é uma genial descrição de uma época e de seu decrépito espírito.
  • Ponto positivo seu grande romance político e uma das grandes obras das letras cristãs
  • Ponto positivo tradução excepcional de Oleg Almeida.
  • Ponto positivo O livro é uma grande dissertação sobre o niilismo e o materialismo que enraizava-se na intelectualidade da época; nada diferente de hoje onde esse mesmo pensamento de utilitarismo tomou todos os meios de discussão sufocando e matando qualquer outro tipo de abordagem

Principais pontos negativos deste livro

  • Nenhum ponto negativo informado até o momento.

Depoimentos e análises dos usuários

Veja abaixo os 20 depoimentos disponíveis. Esperamos que eles ajudem no seu processo de decisão.

Imagem representativa de Rony Calisto Rony Calisto Estrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchida pela metade
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Leitura sensacional e obrigatória! Primeiro vale o destaque para o trabalho de edição da Editora 34, é maravilhoso; bom acabamento, o tradutor traz centenas de notas de rodapé e ainda trouxe um capitulo que tinha sido censurado.

A tradução é maravilhosa, sem reclamações, pelas notas de rodapé nota-se que o tradutor possui vasto conhecimento da língua e das obras e vida de Dostoievski, e também não achei um erro sequer de ortografia ou pontuação, imagina o trabalho pra revisar essa obra.

Vem também com gravuras de um gravurista, Claudio Mubarac, que terminei o livro todo e não entendi UM DESENHO, mas esse tipo de arte não é pra mim rs.

O livro tem um inicio meio distante, meio intocável, o modo da tradução parece seguir à risca o que o autor quis passar, tanto é que às vezes sentia um certo desconforto pela maneira como os personagens conversavam entre si, uma mistura de formalidade excessiva com pontas soltas de entendimento, mas com o decorrer do livro a gente consegue pegar o ritmo das conversações.

A história é longa e, em alguns momentos, confesso que me senti cansado, meio exausto por não conseguir entender para onde tudo aquilo se seguia, as reais motivações, as conexões, os porquês; também o livro é composto de ''dezenas de dezenas'' de personagens, em vários momentos a gente se perde, ali nas primeiras 200 páginas e no inicio tudo é apenas uma grande barca de conhecimento inicial para o que se segue, é um longo preâmbulo de iniciação ao background de personagens.

Alguns, em minha visão, ainda ficaram pouco explicados e olha que o livro é grande hein! já outros aparecem mais do que gostaria e em algumas cenas que achei supérfluas.

Piotr Stiepánovitch e Nikolai Stavróguin trazem ao centro da trama muita obscuridade, muitos devaneios e mais perguntas do que respostas durante o livro inteiro!

Pelas suas personalidades, que são horrendas, é esperado que o leitor os odeie, mas muito pelo contrário, eu amei rs, Dostoievski consegue trazer tudo de uma forma muito lenta, todo valor intrínseco desses dois personagens, que a gente começa a se apaixonar ainda mais pela história e quer saber mais, saber mais desses personagens.

Todo o livro é composto por um enigma, aliás vários enigmas, leve obscurantismo e niilismo que a gente sente até na alma, e apesar de trazer uma trama política em seu enredo, todo o conjunto da obra se desbanca num verdadeiro thriller político-psicológico de dar nos nervos, que prende o leitor como se fosse um filme.

Muitas outras obras vieram a minha mente ao ler esse livro, que pra mim definitivamente traz reminiscências de Fargo, The Sopranos, Goodfellas e Onde os fracos não tem vez.

Até golpes militares, como o que ocorreu aqui no Brasil, lembra um pouco, é incrível o grau de amplitude que o tema do livro toma.

Os diálogos tomam bastante parte do livro, eu diria que 90% do livro é composto de diálogos, que para minha surpresa são enormes!

Alguns até tomam páginas e páginas, e por VÁRIOS momentos possui um tom bastante filosófico, em outros, muito obscuros, extremamente implícitos, muito nas entrelinhas, bem onipresente para os interlocutores, mas absolutamente escusos para o leitor, que sempre fica com uma pulga atrás da orelha, a gente tem que supor tal coisa e muitas das vezes apenas dando um tiro no escuro, sem o menor fio de certeza, pois não tem como saber de forma alguma.

No geral, ninguém assume nada, ninguém fala explicitamente, é como se já soubessem tudo, como se estivessem com medo de alguém estar ouvindo.

Com o passar das páginas, no decorrer, nos momentos de ápice, os diálogos, parece que por momentos de pura inspiração do autor, vão se tornando ainda mais ricos e originais, demonstrando uma criatividade alucinante, eu fiquei embasbacado pelo nível de coerência e aplicabilidade de carisma e apego que o autor dá, mesmo aos personagens odiáveis.

Em minha visão, Fédor Dostoievski, em momento algum, flerta com um fator ideológico, ele apenas usa de ambos os vieses políticos-ideológicos pra construir sua história sem pender pra um lado ou para outro, agindo de uma forma bastante imparcial, em minha visão, e que me fez ter mais estima ainda pelo autor e pela obra, afinal ele está apenas contando uma história, sem se apegar a lados.

O livro abarca uma série de temas mais esparsos, como críticas ao conservadorismo russo, criticas ao socialismo, ao movimento niilista russo.

Também abarca pensamentos filosóficos, espionagem, existencialismo, suicídio, doenças crônicas. Possui momentos leves, mais engraçados, os personagens são bastante carismáticos, tem momentos mais dark e momentos mais de tensão, que faz a gente sentir fortes emoções.

Um livro maravilhoso, uma obra de arte.

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"Os Demônios existem indubitavelmente, porém a interpretação deles pode ser bem multifacetada.". Um crime espantoso ocorrido em Moscou, no ano de 1869, deixa um documento intrigante: tratasse da " Catequese do revolucionário", um texto redigido por Serguei Netchaiev, líder carismático de uma organização estudantil e principal mandante do crime em questão (Deixei um techo da "catequese" na segunda e terceira imagem).

A par desse fato, Dostoiévski empreende na Criação de "Os Demônios", definitivamente, seu grande romance político e uma das grandes obras das letras cristãs.

No enredo profético de "Os Demônios", Dostoiévski faz um amplo estudo da psique revolucionária; dando ênfase na nocividade de ideias niilistas e materialistas, o autor adverte para as catástrofes que poderiam resultar desse tipo de pensamento.

Um personagem se destaca nesse aspecto: Piotr Stepanovitch, personagem que faz absolutamente de tudo que possa ter alguma serventia para a "causa geral", mesmo que isso signifique incentivar o svicidio de um dos seus camaradas ou cometer ,ele mesmo, um homicidi0.Enfim...

Dostoiévski fez o desenho perfeito do típico revolucionário que, ignorando completamente o excessivo elemento desordeiro presente em sua própria alma, age para que, através da transformação radical da sociedade, exista ordem plena no mundo.

Dostoievski dispensa comentários, mas quero frisar o leque de sensações que a leitura de "Os Demônios" me causou. A narrativa me fez rir, fez meu coração bater mais forte, me fez chorar, etc...

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Ótima entrega e produto.

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Um "monstro" da literatura Russa. Um livro espetacular. A obra não precisa de elogios. Deixo-os para a edição especialíssima da Martin Claret, capa dura, acabamento impecável, papel pólen amarelo, letras na cor da capa (preta),confortáveis à leitura, tradução excepcional de Oleg Almeida.

Tudo de primeira.

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Linda edição e com uma das melhores traduções! Pensa em uma edição maravilhosa.

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Apaixonada por essa edição ?. Edição linda autor nem se fala ?.Chegou rápido tudo em ordem!

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Os Demônios-edição martin claret-tradução Oleg Almeida. O livro é uma grande dissertação sobre o niilismo e o materialismo que enraizava-se na intelectualidade da época; nada diferente de hoje onde esse mesmo pensamento de utilitarismo tomou todos os meios de discussão sufocando e matando qualquer outro tipo de abordagem, vista pelos doutores como ultrapassada, obscurantista entre outros adjetivos.

Em relação ao livro em si, independentemente do tema e da problemática abordada, sua leitura foi uma das mais difíceis do autor.

(Ainda não li Irmãos Karamazov). O que salva a narrativa é o final absurdamente bom na minha opinião. O problema é a gigantesca contextualização do ambiente feita por Dostoiévski, o que é um ponto comum de suas obras, mas aqui é elevado a enésima potência.

Arrisco dizer que 70% do livro é basicamente a apresentação dos personagens e do contexto que se cria para o grande final.

Realmente no final do livro cada linha das intermináveis descrições acaba fazendo sentido, mas acredito que poderia ser reduzido um bom trecho se determinados fatos e diálogos pudessem ser mais condensados...mas daí também não seria Dostoiévski sendo Dostoiévski.

É uma questão irreconciliável. Quanto a edição da Martin Claret é simplesmente espetacular fisicamente. Muito bem encadernado, folhas de primeira qualidade.

Possui prefácio do tradutor e notas ao longo do livro. Tradução direta do russo por Oleg Almeida. Uma edição de luxo pra quem gosta de belos livros também.

De qualquer forma recomendo a leitura devagar e sem nenhuma pressa. Levei quase 2 meses pra ler as 777 páginas, mas não me arrependo.

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Muito bom , bem editado e traduzido.

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Literatura de altíssima qualidade e tradução confiável. Não há do que falar mal do livro, afinal, trata-se de um dos maiores autores que o mundo já viu.

Da tradução, ao que parece, é muito confiável: o tradutor é russo e se vale de mais de uma edição russa para traduzir.

Só tem um problema: falta de revisão quanto à grafia de algumas palavras, travessões, acentos. Vou dar um exemplo: na página 281, há uma letra "v" no lugar do que era pra ser um travessão.

Enfim, os erros não mancham a tradução, que é de altíssima qualidade. Aliás, atendendo a recomendação do próprio Oleg Almeida (que é extremamente atencioso com todos nós leitores), segue a lista de alguns outros erros.

P.96, o verbo "deixar" está no mais-que-perfeito, quando deveria estar no futuro do presente;P.180, o substantivo "pilhéria" está incorretamente grafado como "pulhéria";P.187, o vocábulo "poltrona" está incorretamente grafado como "potrona";P.

295, não dá para saber se o personagem é "astrólogo" ou "astrônomo", pois a grafia incorreta da palavra está como "astrólomo".

Não há (até onde pesquisei) a palavra "astrólomo" na língua portuguesa. PS: Uma coincidência engraçada: o livro tem 777 páginas, ha-ha!

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Edição muito bonita. Edição espetacular. Pra ler e curtir com gosto.

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Uma impressionante análise histórica da ascensão do niilismo e das consequências posteriores. Os Demônios, romance magnificente de Dostoiévski, é uma leitura histórica contextualizada na Rússia Tzarista - com a ascensão das "ideias alemãs", disseminadas pela nova geração de estudantes - mas funciona, também, como uma leitura precisa do que viria a acontecer no século posterior, com a ascensão dos governos déspotas - especialmente socialistas e fascistas - na Europa e na própria Rússia, que mal saíra de um governo autoritário e se vira noutro tão radical, malévolo e tirano.

(ou até mais)O que Dostoievski alerta durante a leitura é o resultado da relativização proveniente das ideias niilistas, com a desmoralização e desprezo pelas instituições, tais como a Igreja (religião) e a família, dentre outras.

Piotr Stiepánovitch, o "vilão" da obra, é a síntese da maldade, manipulação e rebeldia concernentes à geração de revolucionários que surgia à época - que Dostoiévski, vale o adendo, participara antes da sua redenção -, trazendo as mazelas à sociedade; disseminando o terror como estratégia de divulgação do movimento e instrumento de manipulação.É um livro que, em princípio, tinha como intuito ser um romance panfletário, isto é, uma forma de alerta à sociedade russa sobre os males que o niilismo e o ateísmo poderiam trazer à pátria; no entanto, tornou-se uma das mais célebres obras da história da literatura russa, devido ao relato histórico ter tão somente ganhado relevância conforme o tempo passou, hoje sendo considerado uma profecia dos movimentos autoritários que ganharam relevância no início do século XX.

Quanto à edição, posso garantir-lhes que a qualidade da tradução - esta feita diretamente do russo - , bem como as muitas notas de rodapé contribuem com a riqueza da obra, deixando-nos, leitores e amantes das obras de Dostoievski, com um material rico e digno de um romance tão essencial quanto "Os Demônios".

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MARAVILHOSO!! :).

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A maestria de Dostoievski. Diante da pressão social e cultural podemos ser afetados. Mas, e quando podemos influenciar? Em nome do quê podemos agir?

O que devemos defender? Tais questionamentos impostos sob o imaginário pode nos guiar sobre os perigosos caminhos traçados por revolucionários.

O autor conduz uma trama espetacular e revela a face do desastre e barbárie do homem que sente se suficiente diante da realidade.

Abalos psicológicos, amizades perigosas, escolhas devastadoras, a obra recheada de personagens marcantes, reviravoltas surpreendentes, aprisiona nossa atenção.

Imagem representativa de Lucia de fatima Lucia de fatima Estrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchida pela metadeEstrela não preenchida
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Uma bagunça. Trecho: “ [...] Há momentos intensos de medo, por exemplo, em que um homem de repente grita feito um possesso, e com uma voz que nem sequer se poderia supor que tivesse antes, e isso às vezes é muito terrível.”História meio confusa, cada hora chegava mais personagens, me perdi.

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Você é acha que é capaz de levar tudo até as últimas consequências? Dostoiévsky é incrível, mas é redundante falar isso.

O livro mais 'difícil' que li desse autor. Digo isso porque o começo é enfadonho. Eu passei mais de 100 páginas e estava achando o livro muito chato, mas terminar esse livro é como trabalhar em algo e ver o belíssimo resultado final.

O nome dos personagens são parecidos e como é de costume, chamado de várias formas. Nem em Guerra e Paz eu me confundi com os nomes, aconselho que nesse livro, anotem.

Falar do enredo é desnecessário, os amigos daqui e a sinopse já explicam muito bem. Trata-se de Suicídio, Niilismo, Eslavofilia, Pedofilia, Hedonismo, Adultério, Ateísmo, Liberdade Humana e Responsabilidade.

Sobre a tradução, vejo muitos reclamando da índole do Paulo Bezerra, por ser de esquerda e traduzir um livro que em partes critica esse modelo.

Eu não compactuo nem um pouco com esse modelo, e não achei que ele "nerfou" a crítica ao comunismo. Achei a tradução maravilhosa, e essa edição tem um apêndice com um capítulo que Dostoiévsky queria publicar, mas não o conseguiu.

Não sei se a do Oleg tem esse capítulo, essa tem.

Imagem representativa de Ebenézer Reis Ebenézer Reis Estrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchida pela metadeEstrela não preenchida
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INCOMPARÁVEL DOSTOIÉVSKI. É muito interessante como Dostoiévski constrói a sua narrativa em Os Demônios: um grande elenco de personagens que vão se movimentando em toda a trama e em que o autor vai dosando pari passu e metodicamente tanto a revelação quanto o suspense do enredo e dos conflitos de cada personagem no conjunto da obra.

Embora seja uma obra longa a história mantém a vivacidade e o frescor em sua objetividade, pois Dostoiévski não se prende a minúcias desnecessárias.

O texto é enxuto e diante disso o leitor, tendo conseguido capturar a lógica do autor, percebe que a narrativa flui celeremente.

Para isso é fundamental que o leitor esteja atento às particularidades de cada personagem à medida que ela entra em cena.

Dostoiévski é um mestre em esquadrinhar o submundo da sordidez humana em suas estratégias para alcançar seus objetivos escusos: "Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos.

Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio..."Os Demônios revelam as forças poderosas e manipuladoras que impulsionam os homens a perpetrarem ações muitas vezes inconcebíveis se pensadas isoladamente, à parte de associações ou grupos politicos partidários."Sem dúvida, os demônios existem, mas o modo de concebê-los varia muito."Cada um de nós tem seus próprios demônios que precisam ser mantidos sob forte controle, sem o qual nem sofisticados sistemas religiosos são suficientes para debelar seus efeitos nocivos.

Os Demônios é uma obra que merece ser lida dada a contemporaneidade de sua temática. Em tempo: o texto da Editora 34, tradução de Paulo Bezerra, tira muito do brilhantismo de Dostoiévski, apequenando o gigante da literatura russa.

O simples cotejo com outra tradução revela essa realidade.

Imagem representativa de Rodrigo Muniz Rodrigo Muniz Estrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchida pela metade
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Leitura vale totalmente a pena! Retrata um cenário muito interessante da Rússia pré-comunista passando de maneira leve muito do mindset dos revolucionários da época e retratando muitas das hipocrisias e incoerências, é incrível como encontramos paralelos muito próximo do que se vive hoje em dia, leitura totalmente recomendada!

Imagem representativa de PEDRO SILVA NETO PEDRO SILVA NETO Estrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchida pela metade
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Espetacular! Uma visão da Rússia pré-revolucionária, uma crônica da sociedade daquele país no século XIX, mostrando embates ideológicos mantidos até os dias atuais.

O relativismo e niilismo são levados às últimas consequências neste livro com grande maestria pelo escritor. Além da indefectível qualidade literária, "Os Demônios" e outras obras como "Os Irmãos Karamazóv", "Pais e Filhos", etc. trazem um complemento ao entendimento histórico sobre o que levou a revolução Russa no século XX.

Imagem representativa de Artur Artur Estrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchidaEstrela preenchida pela metadeEstrela não preenchida
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Esteticamente perfeito, ótimo em conteúdo. Minha avaliação é da edição da Martin Claret, toda preta e traduzida por Oleg Almeida.

Vou começar pelo impecável trabalho da Martin Claret ao fazer um livro lindo esteticamente, com capa dura, letras em baixo relevo na capa e na contra capa, detalhes vermelhos na divisão das partes do livro (3 no total), fita preta como marcador de página, e as bordas das páginas também pretas, fazendo o livro parecer uma caixa quando fechado.

Acredito ser o livro mais bonito que tenho. Com relação ao conteúdo, a tradução me parece muito boa, as notas ajudam a enriquecer com detalhes importantes e há um prefácio que, na minha opinião, também nos ajuda a entender mais a obra.

O ponto negativo, para mim, é a falta de um guia dos personagens, dado que Dostoievski os utiliza em grande quantidade, chamando ora pelo sobrenome, ora pelo conjunto de nome e patronímico.

Nada obrigatório, mas quando vi isso em outras editoras achei muito bom. De maneira geral, recomendo com certeza, e acho que Martin Claret contribui muito com a qualidade das edições que vem fazendo ultimamente.

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Este romance é uma genial descrição de uma época e de seu decrépito espírito. É como se todos dormissem e só Dostoiévski estivesse delirantemente acordado.

Ele é gigante o maior a descrever os Demônios que tomaram mentes e corações de um país de uma geração da humanidade inteira, não tem o poder de expulsa-lós só o Senhor pode, mas ele os pinta num quadro dantescamente infernal e real.

Dostoiévski é imprescindível para o conhecimento da alma humana: expõe a feiúra e o belo intrinsecamente mesclados como o fato concreto fornece-nos.

Está tradução do Oleg dizem que é mais fidedigna sem melindres e mais moderna: contendo um capítulo suprimido pelos editores russos da época do lançamento e não contemplado na primeira tradução brasileira da editora 34.

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